domingo, 7 de dezembro de 2008

Paulo

Paulo

Saulo de Tarso, o incansável "Apóstolo dos Gentios", foi convertido do judaismo, na estrada de Damasco, quando teve um encontro pessoal com Jesus.
Ele permaneceu alguns dias em Damasco após ter sido batizado por Ananias um cristão local.

Lucas

Lucas

Lucas, o escritor de Atos e do evangelho que leva o seu nome, foi identificado por Paulo, como o "amado médico" (Colossenses 4:14).


A bíblia não nos dá muita informação sobre ele.
Só em seu evangelho, é narrada a parábola do "Bom Samaritano", louvando a fé dos gentios, assim como da viúva de Sarepta e de Naamã o Siro (Lucas 4:27-27).
Em Atos, nós podemos traçar o seu ministério. Não são conhecidos os detalhes de sua conversão ao cristianismo, mas observando a linguagem usada por ele nos Atos, vemos como ele se uniu a Paulo: Atos foi escrito na terceira pessoa, pois na verdade, é uma narrativa de fatos como ele mesmo se expressa, para seu amigo pessoal Teófilo.
Em Atos 16:10, Lucas usa a segunda pessoa do plural:"durante a noite Paulo teve a visão de um macedonio diante dele, pedindo venha à Macedonia e ajude-nos'.Depois de Paulo ter tido esta visão NÓS nos preparamos imediatamente para irmos à Macedonia, concluindo que Deus tinha chamado-nos para pregar o evangelho para eles".

Lázaro

Lázaro

Ele é um dos personagens da parábola contada por Jesus, registrada no evangelho de Lucas e tambem conhecida como do "Rico e Lázaro".


"Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; e desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cäes vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraäo; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraäo, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Pai Abraäo, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraäo: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós näo poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai pois tenho cinco irmäos; para que lhes dê testemunho, a fim de que näo venham também para este lugar de tormento.
Disse-lhe Abraäo: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
E disse ele: Näo, pai Abraäo; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraäo lhe disse: Se näo ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditaräo, ainda que algum dos mortos ressuscite" (Lucas 16:19-31).

José

José

José foi o décimo segundo filho de Jacó, mas o primeiro filho de sua mulher Raquel.
Ele é descrito como o filho favorito de Jacó (marcado pelo presente de uma túnica de várias cores), que foi vendido como escravo por seus irmãos invejosos.
Porque Deus estava com ele, passou de escravo a governador do Egito. Seus poderes no governo só ficavam abaixo daqueles do Faraó.
Seus filhos, Manassés e Efraim, se tornaram os ancestrais de duas das tribos de Israel.

A vida de José é narrada nos capítulos 37 a 50 de Gênesis.
Israel (Jacó) amava mais a José do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice, razão pela qual fez-lhe uma túnica de várias cores.
Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiavam-no e não lhe podiam falar pacificamente.
José, aos dezessete anos de idade, teve um sonho e contou a seus irmãos. Ele lhes disse: "Estávamos nós atando molhos no campo e eis que o meu molho, levantando-se, ficou em pé; e os vossos molhos o rodeavam e se inclinavam ao meu molho". Responderam-lhe seus irmãos: "Tu pois, reinarás sobre nós e deveras terás domínio sobre nós?" Por causa dos seus sonhos e das suas palavras o odiavam ainda mais.
Teve José outro sonho e o contou a seus irmãos, dizendo: "Tive ainda outro sonho; e eis que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam perante mim.
Os irmãos o odiaram por causa do sonho e seu pai repreendeu-o porque entendeu que, segundo o sonho, todos eles viriam a inclinar-se com o rosto em terra diante dele.
Seus irmãos o invejavam e tramavam para o matarem, mas depois resolveram afastá-lo e o venderam como escravo, por vinte siclos de prata a negociantes ismaelitas, que o levaram para ser vendido no Egito.
Os irmãos tomaram, então, a túnica colorida de José, mataram um cabrito, tingiram a túnica no sangue e mandaram levá-la a seu pai. Reconhecendo a túnica, seu pai o tomou por morto e lamentava sua morte, recusando-se a ser consolado.
Os ismaelitas venderam José no Egito a Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda. O Senhor estava com José e ele prosperou na casa de seu senhor egípcio. E Deus abençoou a casa do egípcio por amor a José.
José era formoso de porte e de semblante (Gênesis 39:6), por isso a mulher de Potifar o perseguia e queria que ele se deitasse com ela. Como ele se recusava, ela fingindo-se ultrajada fez com que Potifar o mandasse para a prisão.
O Senhor porém, estava com José e o carcereiro-mór entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere e ele ordenava tudo o que se fazia ali.
Estavam presos o padeiro-mór e o copeiro-mór. Certa manhã, estavam eles perturbados com um sonho que cada um deles tivera. Todos dois sonharam que estavam servindo a Faraó, mas de forma diferente, ao que José interpretou dizendo que daí a tres dias o copeiro-mór seria readimitido e o padeiro-mór seria enforcado.
José pediu ao copeiro-mór que entercedesse por ele junto a Faraó porque era inocente, mas este se esqueceu da promessa.
Passados dois anos inteiros, Faraó teve um sonho e ninguém conseguia dizer o que significava, então o copeiro-mór se lembrou de José e falou a respeito dele com o Faraó.
Faraó contou o sonho a José, e ele o interpretou como um aviso de que a terra teria sete anos de grande fartura, seguida de sete anos de fome e toda aquela fartura seria esquecida na terra do Egito, e que a fome consumiria a terra. José aconselhou a Faraó que nomeasse administradores sobre a terra, para tomarem a quinta parte dos produtos da terra do Egito nos sete anos de fartura para ajuntar todo o mantimento destes bons anos e amontoar trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades e o guardar para provimento nos os sete anos de fome.
Faraó ficou impressionado com o seu bom senso e colocou-o por governador sobre todo o Egito e somente no trono Faraó era maior que José.
Faraó chamou a José, Zafnate-Paneã e deu-lhe por mulher Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. E José ajuntou todo o mantimento dos sete anos de fartura e era tanto que não se podia mais contá-lo.
Antes que viesse os anos da fome, nasceram a José dois filhos, o primogênito Manassés e o segundo chamou Efraim.
Quando acabaram os sete anos de fartura, começaram a vir os sete anos de fome, como José tinha predito e havia fome em todas as terras, porém, no Egito havia pão.
Depois de algum tempo, também a terra do Egito teve fome e o povo clamou a Faraó e Faraó disse ao ao povo para procurar José. Então abriu José todos os depósitos, e vendia aos egípcios e também aos estrangeiros, porquanto a fome prevaleceu em todas as terras.
Jacó soube que havia trigo no Egito e mandou seus filhos até lá para comprar trigo. Foram todos os seus filhos, menos Benjamim, irmão de José, porque o pai temia que lhe acontecesse algum desastre.
José era o governador da terra. Era ele quem vendia a todo o povo da terra e vindo os irmãos de José, prostraram-se diante dele com o rosto em terra.
Ele, ao ver seus irmãos, reconheceu-os e lembrou-se dos sonhos que tivera a respeito deles, mas eles não o reconheceram.
José fingiu pensar que eram espiões e com ameacas de morte, interrogava. Assim, ele descobriu que seu pai e seu irmao Benjamim estavam bem. Depois de tres dias na prisão, José mandou que escolhessem um entre eles para ficar preso em garantia de que trariam o irmão mais novo para provar que não eram espiões e assim salvariam suas vidas. Eles estavam apavorados e, sem saber que Jose entendia o que diziam, se lamentavam, dizendo ser castigo de Deus, pois pensavam que José havia morrido e culpavam-se por isso. Ele mandou que lhes dessem provisões mandou-os de volta. O pai porém, não permitiu que levassem Benjamim ao Egito, como haviam prometido.
Depois de algum tempo, tendo acabado o mantimento que trouxeram do Egito, o pai mandou-os de novo ao Egito e concordou em que levassem Benjamim, porque senão todos morreriam de fome.
Quando José viu Benjamim com eles, mandou que os levassem a sua casa para comerem com ele.
Eles estavam muito assustados, mas foram muito bem tratados, beberam, e se regalaram com ele, mas a Benjamim mandou que servissem cinco vezes mais que a cada um dos seus irmãos.
José mandou que lhes dessem suas provisões e despediu-os, mas preparou uma armadilha para incriminar Benjamim e ter motivo para retê-lo. Quando saíram da cidade, mandou que o revistassem, alegando que uma taça havia sumido.
Seus irmaos ficaram desesperados quando a taça foi descoberta nas provisões de Benjamim e disseram que seu pai morreria de desgosto se voltassem sem ele. José, nao podendo mais se conter, explodiu em choro, fazendo-se reconhecer por seus irmãos. Eles ficaram paralizados de medo, mas José os consolava dizendo que nao tinham culpa, pois sua vinda para o Egito era providência de Deus para conservar a vida de todos durante o período de fome. Ele mandou vir seu pai, e toda a sua casa para o Egito e deu-lhes posses na terra do Egito, no melhor da terra, na terra de Ramessés. E José sustentou de pão a seu pai, seus irmãos e toda a casa de seu pai, segundo as suas famílias.
Durante o período de fome, José vendeu o trigo e recolheu todo o dinheiro que se achou na terra do Egito e na terra de Canaã. Quando o dinheiro acabou, ele trocou o trigo por gado, cavalos, jumentos e finalmente os egípcios venderam suas terras em troca de trigo. E tudo ficou sendo de Faraó, com exceção da terra dos sacerdotes, que José não comprou. A partir daí o povo passou a trabalhar a terra e dar um quinto para Faraó.
José, pois, habitou no Egito, ele e a casa de seu pai e ele viu os filhos de Efraim até a terceira geração.
Também os filhos de Maquir, filho de Manassés, nasceram sobre seus joelhos.
Morreu José da idade de cento e dez anos, o embalsamaram e o enterraram no Egito.
Quando Deus resgatou seu povo do Egito, quatrocentos e trinta anos depois, Moisés levou consigo os ossos de José, porquanto havia este solenemente jurado aos filhos de Israel, dizendo: Certamente Deus vos visitará e vós haveis de levar daqui convosco os meus ossos (Êxodo 13:19).

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Jeremias

Jeremias

Durante o reinado de Josias, ainda jovem, começou a profetizar e assim prosseguiu durante aproximadamente 50 anos.

Viveu entre os séculos 6 AC e 7 AC.
Jeremias descendia de uma família de sacerdotes, da cidade de Anata, a nordeste de Jerusalém e aparentemente, nunca exerceu as atividades de um sacerdote no templo.
Suas profecias foram feitas em sua cidade natal, em Jerusalém e mais tarde nas colônias judaicas da dispersão, no Egito.
As fontes de informação sobre a sua vida, são o livro que toma o seu nome na bíblia, o livro de Reis e o de Crônicas.

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Jacó

Jacó

Era filho de Isaque, filho de Abraão. Ele suplantou seu irmão mais velho, Esaú, obtendo do seu pai Isaque, uma benção especial e passou a ser o herdeiro das promessas de Deus.
Seu nome foi trocado para Israel, que significa "aquele que luta com Deus", após lutar uma noite inteira com um ser celestial.

Ele nasceu quando seu pai já tinha 60 anos, pois sua mãe, Rebeca, era estéril e só engravidou após insistentes orações de seu pai, após 20 anos de casamento.
Foi uma gestação difícil e Deus disse à sua mãe: "Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, um povo será mais forte do que o outro povo e o maior servirá ao menor"
(Gênesis 25:23).
Conta a bíblia que um dia ao voltar do campo, Esaú faminto, pediu a Jacó um prato de sopa de lentilhas. Jacó concordou, desde que seu irmão abrisse mão do direito de primogenitura em seu favor; Esaú aceitou.
Mais tarde, Isaque seu pai, já avançado em idade, não enchergando, tomou Jacó por seu irmão e o abençoou.
Quando Esaú descobriu a trama se enfureceu contra Jacó e este teve que fugir para a casa de seu tio Labão.
Lá chegando, conheceu Raquel e por ela se apaixonou. Propos então a Labão trabalhar durante sete anos de graça para ter o direito (dote) de desposar Raquel.
Ao se cumprirem os sete anos, deu Labão uma festa, mas, à noite, entregou sua filha Lia a Jacó e eles coabitaram. No dia seguinte, quando Jacó descobriu ter sido enganado, Labão prometeu dar-lhe também Raquel em troca de mais sete anos de escravidão. Lia era fecunda, porém Raquel era estéril, por isso, Raquel deu sua serva a Jacó para ter filhos por meio dela, no que foi imitada por Lia. As duas servas deram dois filhos cada uma a Jacó.
Quando terminou o prazo de servidão de Jacó, Labão não queria liberá-lo pois havia se enriquecido muito através das bençãos com que Deus abençoava Jacó. Fazia contratos dando parte da produção como forma de pagamento, mas ao perceber quão intensamente Deus favorecia o lado de Jacó, mudava de lado e assim fez por diversas vezes durante seis anos.
Finalmente o Senhor ouviu as orações de Jacó em favor de Raquel e ela lhe deu um filho e tinha já 11 filhos quando, então, resolveu voltar às terras que Deus havia prometido a ele e sua descendência. Jacó tomou sua mulheres, seus filhos e tudo o mais que era seu e partiu. Mas ele teria que enfrentar a furia de seu irmão.
Jacó enviou mensageiros a Esau, avisando-o de sua volta. Esses quando voltaram, informaram-no de que Esaú vinha ao seu encontro com uma tropa de 400 homens.
Jacó então apavorado orou a Deus, pedindo que o livrasse da fúria de seu irmão.
Depois enviou presentes para serem entregues a Esaú, com o intuito de aplacar sua ira. Mandou na frente seus bens, suas mulhres e seus filhos, ficando ele sozinho.
Durante toda a noite ele lutou com alguém: "E vendo este que não prevalecia contra Jacó, tocou a juntura de sua coxa e ela se deslocou. Disse o homem: Deixa-me ir, porque o dia já está clareando.
Jacó disse: Não te deixarei ir, se não me abençoares. O homem lhe perguntou: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. O estranho então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste. E Jacó lhe perguntou seu nome e ele disse: Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali. E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face e a minha alma foi salva. (Gênesis 32:25-30) Jacó teve um total de 12 filhos, que mais tarde se tornaram as 12 tribos de Israel e viveu um total de 147 anos.
Morreu após viver 17 anos no Egito, para onde foi levado por José , seu filho, que tinha se tornado tão poderoso quanto o próprio faraó.
Jacó foi embalsamado e levado para Canaã onde foi sepultado com muita honra , na caverna que está no campo de Efrom, o heteu, no campo de Macpela, que está em frente de Manre, na terra de Canaã, onde sepultaram a Abraão e a Sara sua mulher; a Isaque e a Rebeca sua mulher; e onde Jacó havia sepultado a Lia. (Gênesis 49:30-31).

Elias

Elias

Profeta hebreu, cujo nome significa Jeová é Deus ou o Senhor é Deus, viveu em torno do ano 850 AC.
Ele combateu o culto a Baal em Israel, no reinado de Acabe e, por sua fé e lealdade a Deus, foi foi levado aos céus, sem experimentar a morte.

A origem de Elias não é conhecida, a não ser que era Tesbita. Vestia-se com roupa feita de peles de animais e usava um cinturão de couro.
Considerado o maior operador de milagres velho testamento depois de Moisés, tem os principais fatos de sua vida narrados no livro de Reis e ocorreram principalmente durante o reinado de Acabe que se deixou levar pela maligna influência de sua esposa Jezabel.
Este rei, construiu em Samaria um templo para a adoração a Baal onde viviam uma multidão de sacerdotes (alguns estrangeiros). Baal era um deus cananeu, da tempestade, chuva e fertilidade.
Deus deu poder a Elias para combater o culto a Baal e isso explica porque Elias orou para que não chovesse: para mostrar ao povo de Israel quem na verdade era Deus:
" Então Elias, o tesbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra" (1 Reis 17:1). Por esse motivo, foi perseguido pelo rei e retirou-se para Querite:
"Depois veio a ele a palavra do Senhor, dizendo: retira-te daqui, e vai para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão. E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem. Foi, pois, e fez conforme a palavra do Senhor; porque foi e habitou junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão. E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã, como também pão e carne à noite e bebia do ribeiro" (1 Reis 17:2-6).
Quando também o ribeiro secou, Elias conduzido por Deus, foi para Sarepta, onde foi acolhido por uma viúva:
"Levanta-te, e vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.
Então ele se levantou e foi a Sarepta e, chegando à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha, ele a chamou e lhe disse: Traze-me, peço-te, num vaso um pouco de água que beba.
E, indo ela a trazê-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me agora também um bocado de pão na tua mão.
Porém ela disse: vive o Senhor teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija, e vês aqui apanhei dois cavacos e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos e morramos.
E Elias lhe disse: não temas. Vai, faze conforme à tua palavra, porém faze dele primeiro para mim um bolo pequeno e traze-mo aqui. Depois farás para ti e para teu filho. Porque assim diz o Senhor Deus de Israel: a farinha da panela não se acabará e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra.
E ela foi e fez conforme a palavra de Elias. E assim comeu ela, ele e a sua casa muitos dias. Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou, conforme a palavra do Senhor, que ele falara pelo ministério de Elias.
E depois destas coisas sucedeu que adoeceu o filho desta mulher, dona da casa, e a sua doença se agravou muito, até que nele nenhum fólego ficou. Então ela disse a Elias: que tenho eu contigo, homem de Deus? vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniqüidade e matares a meu filho? E ele disse: dá-me o teu filho. E ele o tomou do seu regaço e o levou para cima, ao quarto, onde ele mesmo habitava, e o deitou em sua cama, e clamou ao Senhor, dissendo: ò Senhor meu Deus, também até a esta viúva, com quem me hospedo, afligiste, matando-lhe o filho?
Então se estendeu sobre o menino três vezes, clamou ao Senhor e disse: ò Senhor meu Deus, rogo-te que a alma deste menino torne a entrar nele.
O Senhor ouviu a voz de Elias e a alma do menino tornou a entrar nele e reviveu. Elias tomou o menino, o trouxe do quarto à casa e o deu a sua mãe. E disse Elias: vês aí, teu filho vive.
Então a mulher disse a Elias: nisto conheço agora que tu és homem de Deus, e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade" (1 Reis 17:9-23).
Enquanto isso, Acabe continuava a procurar Elias, sem êxito.
Tempos mais tarde, Deus ordenou a Elias que procurasse o rei, porque Ele voltaria a fazer chover sobre a terra:
"E sucedeu que, depois de muitos dias, a palavra do Senhor veio a Elias, no terceiro ano, dizendo: vai, apresenta-te a Acabe, porque darei chuva sobre a terra" (1 Reis 18:1).
E foi Elias e encontrou a Obadias, mordomo de Acabe, mas que era fiel a Deus e que estava também procurando o profeta.
Obadias foi então e contou ao rei e este veio ao encontro de Elias, acusando-o de perturbar a Israel. Elias desafiou o rei então a levar o povo e os profetas de Baal para o monte Carmelo, para tirar a prova sobre quem era na verdade Deus:
"Agora, pois, manda reunir-se a mim todo o Israel no monte Carmelo; como também os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal, e os quatrocentos profetas de Asera, que comem da mesa de Jezabel.
Então Acabe convocou todos os filhos de Israel e reuniu os profetas no monte Carmelo.
Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.
Então disse Elias ao povo: Só eu fiquei por profeta do Senhor e os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta homens. Dêem-se-nos, pois, dois bezerros, e eles escolham para si um dos bezerros, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porém não lhe coloquem fogo, e eu prepararei o outro bezerro, o porei sobre a lenha e não lhe colocarei fogo.
Então invocai o nome do vosso deus e eu invocarei o nome do Senhor, e há de ser que o deus que responder por meio de fogo esse será Deus. E todo o povo respondeu, dizendo: É boa esta palavra.
E disse Elias aos profetas de Baal: Escolhei para vós um dos bezerros, e preparai-o primeiro, porque sois muitos, invocai o nome do vosso deus, e não lhe ponhais fogo.
E tomaram o bezerro que lhes dera e o prepararam; e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém nem havia voz, nem quem respondesse, e saltavam sobre o altar que tinham feito.
E sucedeu que ao meio dia Elias zombava deles e dizia: Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem. Talvez esteja dormindo e despertará.
E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, conforme ao seu costume, até derramarem sangue sobre si. E sucedeu que, passado o meio dia, profetizaram eles, até a hora de se oferecer o sacrifício da tarde; porém não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma.
Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; e restaurou o altar do Senhor, que estava quebrado. Elias tomou doze pedras, conforme ao número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual veio a palavra do Senhor, dizendo: Israel será o teu nome. E com aquelas pedras edificou o altar em nome do Senhor; depois fez um rêgo em redor do altar, segundo a largura de duas medidas de semente.
Então armou a lenha, dividiu o bezerro em pedaços e o pós sobre a lenha. E disse: Enchei de água quatro cântaros e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. E disse: Fazei-o segunda vez e o fizeram segunda vez. Disse ainda: Fazei-o terceira vez e o fizeram terceira vez, de maneira que a água corria ao redor do altar e até o rêgo ele encheu de água.
Sucedeu que, no momento de ser oferecido o sacrifício da tarde, o profeta Elias se aproximou, e disse: ò Senhor Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, que conforme à tua palavra fiz todas estas coisas. Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo conheça que tu és o Senhor Deus e que tu fizeste voltar o seu coração.
Então caiu fogo do Senhor e consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, o pó e ainda lambeu a água que estava no rêgo.
O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos e disseram: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!" (1 Reis 18:19-39).
Elias então ordenou que prendessem todos os profetas de Baal, que em seguida foram mortos.
Elias mandou que o Rei voltasse pois uma chuva forte cairia.
Mesmo assim, Jezabel em toda a sua maldade, mandou avisar a Elias que o mataria dentro de 24 horas.
Elias novamente foi levado por Deus e foi para o deserto, onde pediu a morte para si. Em vez disso Deus enviou um anjo, que despertou Elias por duas vezes e comeu pão cozido e água.
Levantou-se pois Elias e caminhou por quarenta dias e quarenta noites com a força daquelas refeições, até o monte Horebe, onde se refugiou numa caverna.
Deus então falou a Elias, mandando que saísse da caverna e após um vento muito forte, um terremoto e fogo, ouviu Elias a voz do Senhor.
Cobrindo o rosto com a capa, Elias saiu e então Deus lhe ordenou:
"E o Senhor lhe disse: Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco; e, chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria.
Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel; também a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar. E há de ser que o que escapar da espada de Hazael, matá-lo-á Jeú; e o que escapar da espada de Jeú, matá-lo-á Eliseu.
Também deixei ficar em Israel sete mil: todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda a boca que não o beijou" (1 Reis 19:15-18).
Mais adiante na bíblia, um episódio narrando mais uma maldade de Jezabel, traz de novo Elias ao palco dos acontecimentos.
Acabe cobiçou e tentou comprar uma vinha vizinha a seu palácio, que pertencia a Nabote. O dono recusou-se a vendê-la e mais uma vez Jezabel agiu com maldade tramando a morte de Nabote, para que o rei tomasse a vinha para si.
Deus então chama novamente a Elias para mais uma vez confrontar o rei:
"Então veio a palavra do Senhor a Elias, o tesbita, dizendo: levanta-te, desce para encontrar-te com Acabe, rei de Israel, que está em Samaria; eis que está na vinha de Nabote, aonde tem descido para possuí-la. E falar-lhe-ás, dizendo: Assim diz o Senhor: porventura não mataste e tomaste a herança? Falar-lhe-ás mais, dizendo: Assim diz o Senhor: no lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote lamberão também o teu próprio sangue.
E disse Acabe a Elias: Já me achaste, inimigo meu? E ele disse: achei-te, porquanto já te vendeste para fazeres o que é mau aos olhos do Senhor. Eis que trarei mal sobre ti e arrancarei a tua posteridade, e arrancarei de Acabe a todo o homem, tanto o escravo como o livre em Israel e farei a tua casa como a casa de Jeroboão, filho de Nebate, e como a casa de Baasa, filho de Aías; por causa da provocação, com que me provocaste e fizeste pecar a Israel.
E também acerca de Jezabel falou o Senhor, dizendo: os cães comerão a Jezabel junto ao antemuro de Jizreel. Aquele que morrer dos de Acabe, na cidade, os cães o comerão; e o que morrer no campo as aves do céu o comerão" (1 Reis 21:17-24).
A próxima vez que a bíblia menciona Elias, ocorre em conexão com o filho de Acabe, Acazias. Este caiu da sacada de seus aposentos em Samaria e adoeceu. Mandou então consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom, se sararia: Mas o anjo do Senhor disse a Elias, o tesbita: levanta-te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samaria, e dize-lhes:
"Porventura não há Deus em Israel, para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? E por isso assim diz o Senhor: da cama, a que subiste, não descerás, mas sem falta morrerás. Então Elias partiu.
E os mensageiros voltaram para ele e ele lhes disse: Que há, que voltastes? E eles lhe disseram: um homem saiu ao nosso encontro, e nos disse: ide, voltai para o rei que vos mandou, e dizei-lhe: assim diz o Senhor: porventura não há Deus em Israel, para que mandes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Portanto da cama, a que subiste, não descerás, mas sem falta morrerás.
E ele lhes disse: qual era a aparência do homem que veio ao vosso encontro e vos falou estas palavras? E eles lhe disseram: era um homem peludo, com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então disse ele: É Elias, o tesbita.
Então o rei lhe enviou um capitão de cinqüenta com seus cinqüenta; e, subindo a ele (porque eis que estava assentado no cume do monte), disse-lhe: homem de Deus, o rei diz: desce.
Mas Elias disse ao capitão de cinqüenta: se eu, pois, sou homem de Deus, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então fogo desceu do céu, e consumiu a ele e aos seus cinqüenta.
E tornou o rei a enviar-lhe outro capitão de cinqüenta, com os seus cinqüenta; ele lhe respondeu, dizendo: homem de Deus, assim diz o rei: desce depressa.
E respondeu Elias: se eu sou homem de Deus, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então o fogo de Deus desceu do céu e o consumiu, a ele e aos seus cinqüenta.
E tornou a enviar um terceiro capitão de cinqüenta, com os seus cinqüenta; então subiu o capitão de cinqüenta e, chegando, pôs-se de joelhos diante de Elias, e suplicou-lhe, dizendo: homem de Deus, seja, peço-te, preciosa aos teus olhos a minha vida e a vida destes cinqüenta teus servos.
Eis que fogo desceu do céu, e consumiu aqueles dois primeiros capitães de cinqüenta, com os seus cinqüenta; porém, agora seja preciosa aos teus olhos a minha vida.
Então o anjo do Senhor disse a Elias: Desce com este, não temas. E levantou-se, e desceu com ele ao rei.
E disse-lhe: Assim diz o Senhor: por que enviaste mensageiros a consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Porventura é porque não há Deus em Israel, para consultar a sua palavra? Portanto desta cama, a que subiste, não descerás, mas certamente morrerás.
Assim, pois, morreu, conforme a palavra do Senhor, que Elias falara"(2 Reis 1:3-17).
Elias desapareceu mais misteriosamente que quando apareceu, nas montanhas de Moab:
"Sucedeu que, quando o Senhor estava para elevar a Elias num redemoinho ao céu, Elias partiu de Gilgal com Eliseu. E disse Elias a Eliseu: fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Betel. Porém Eliseu disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim foram a Betel.
Então os filhos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu, e lhe disseram: sabes que o Senhor hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos. E Elias lhe disse: Eliseu, fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Jericó. Porém ele disse: vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim foram a Jericó.
Então os filhos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu, e lhe disseram: sabes que o Senhor hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos. E Elias disse: fica-te aqui, porque o Senhor me enviou ao Jordão. Mas ele disse: vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim ambos foram juntos. E foram cinqüenta homens dos filhos dos profetas, e pararam defronte deles, de longe: e assim ambos pararam junto ao Jordão.
Então Elias tomou a sua capa e a dobrou, e feriu as águas, as quais se dividiram para os dois lados; e passaram ambos em seco.
Sucedeu que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim. E disse: coisa difícil pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará, porém, se não, não se fará.
E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. O que vendo Eliseu, clamou: meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais o viu, e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes. Também levantou a capa de Elias, que dele caíra, e, voltando-se, parou à margem do Jordão. E tomou a capa de Elias, que dele caíra, e feriu as águas, e disse: onde está o Senhor Deus de Elias? Quando feriu as águas elas se dividiram de um ao outro lado, e Eliseu passou.
Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que estavam defronte em Jericó, disseram: o espírito de Elias repousa sobre Eliseu. E vieram-lhe ao encontro, e se prostraram diante dele em terra. E disseram-lhe: eis que agora entre os teus servos há cinqüenta homens valentes; ora deixa-os ir para buscar a teu senhor; pode ser que o elevasse o Espírito do Senhor e o lançasse em algum dos montes, ou em algum dos vales. Porém ele disse: Não os envieis.
Mas eles insistiram com ele, até que, constrangido, disse-lhes: enviai. E enviaram cinqüenta homens, que o buscaram três dias, porém não o acharam. Então voltaram para ele, pois ficara em Jericó; e disse-lhes: eu não vos disse que não fosseis?
A última vez que Elias foi mencionado no velho testamento, foi numa profecia em Malaquias 4:5 :
"Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição". Jesus explicou em Mateus 11:14, que Elias já voltou, isto é, não o mesmo Elias, mas "o Elias", na pessoa de João Batista:
"E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir".

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Eli

Eli

Viveu no século 11 AC e era sacerdote em Siló.
Teve dois filhos, Finéias e Hofni e foi o penúltimo juiz em Israel.

A bíblia conta que Eli era sacerdote do templo de Siló assim como seus dois filhos Hofni e Finéias; estes porem não procediam com retidão, antes roubavam das ofertas que eram trazidas ao Senhor:
" Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial; näo conheciam ao Senhor.
Porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício, estando-se cozendo a carne, vinha o moço do sacerdote, com um garfo de três dentes em sua mäo; e enfiava-o na caldeira, ou na panela, ou no caldeiräo, ou na marmita; e tudo quanto o garfo tirava, o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló.
Também antes de queimarem a gordura vinha o moço do sacerdote, e dizia ao homem que sacrificava: dá essa carne para assar ao sacerdote; porque näo receberá de ti carne cozida, mas crua.
E, dizendo-lhe o homem: Queime-se primeiro a gordura de hoje, e depois toma para ti quanto desejar a tua alma, entäo ele lhe dizia: Näo, agora a hás de dar, e, se näo, por força a tomarei.
Era, pois, muito grande o pecado destes moços perante o Senhor, porquanto os homens desprezavam a oferta do Senhor" 1 Samuel 2:12-17).
Além disso tambem faziam sexo com as mulheres que se ajuntavam a porta do templo:" Era, porém, Eli já muito velho, e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel, e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregaçäo.
E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? Pois ouço de todo este povo os vossos malefícios. Näo, filhos meus, porque näo é boa esta fama que ouço; fazeis transgredir o povo do Senhor. Pecando homem contra homem, os juízes o julgaräo; pecando, porém, o homem contra o Senhor, quem rogará por ele? Mas näo ouviram a voz de seu pai, porque o Senhor os queria matar" (1 Samuel 2:22-25). Eli, assim como seus dois filhos morreram no mesmo dia, conforme Deus previamente o anunciara, devido as transgressões dos filhos e a inoperancia do pai:"Entäo pelejaram os filisteus, e Israel foi ferido, fugindo cada um para a sua tenda; e foi täo grande o estrago, que caíram de Israel trinta mil homens de pé. E foi tomada a arca de Deus: e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, morreram.
Entäo correu, da batalha, um homem de Benjamim, e chegou no mesmo dia a Siló; e trazia as vestes rotas, e terra sobre a cabeça.
E, chegando ele, eis que Eli estava assentado numa cadeira, olhando para o caminho; porquanto o seu coraçäo estava tremendo pela arca de Deus. Entrando, pois, aquele homem a anunciar isto na cidade, toda a cidade gritou.
E Eli, ouvindo os gritos, disse: Que alvoroço é esse? Entäo chegou aquele homem apressadamente, e veio, e o anunciou a Eli. E era Eli da idade de noventa e oito anos; e estavam os seus olhos täo escurecidos, que já näo podia ver.
E disse aquele homem a Eli: eu sou o que venho da batalha; porque eu fugi hoje da batalha. E disse ele: Que coisa sucedeu, filho meu?
Entäo respondeu o que trazia as notícias, e disse: Israel fugiu de diante dos filisteus, e houve também grande matança entre o povo; e, além disso, também teus dois filhos, Hofni e Finéias, morreram, e a arca de Deus foi tomada.
E sucedeu que, fazendo ele mençäo da arca de Deus, Eli caiu da cadeira para trás, ao lado da porta, e quebrou-se-lhe o pescoço e morreu; porquanto o homem era velho e pesado; e tinha ele julgado Israel quarenta anos" (1 Samuel 2:10-18).

BIOGRAFIAS BIBLICAS...: Davi

BIOGRAFIAS BIBLICAS...: Davi

Davi

Davi

Davi (962 A.C.) foi o segundo rei de Israel (o primeiro da dinastia que governou Judá e Israel antes do exílio), foi o autor de vários salmos e faz parte da genealogia de Jesus.
Ele era o filho mais novo de Jessé. Era pastor de ovelhas e ainda jovem matou o gigante filisteu Golias, tornando-se um guerreiro do rei Saul de
quem mais tarde se tornou genro (1Samuel 17).
O seu sucesso nas batalhas contra os filisteus causou grande inveja ao rei, que procurou matá-lo
a todo custo.
Após a morte de Saul, ele foi aclamado rei sobre Judá, e, mais tarde sobre todo Israel.

Davi fez de Jerusalém o centro político e religioso do seu reinado ao construir seu palácio no mais alto dos montes em Jerusalém (Sião, a cidade de Davi) e armou uma tenda para colocar a arca da aliança do Senhor.
Davi era um homem segundo o coração de Deus (1 Samuel 13:14), que consultava o Senhor sempre antes de qualquer decisão e tudo que fazia era sempre seguindo a vontade de Deus.
Por esse motivo, Deus deu descanso ao reinado de Davi, livrando-o de todos os inimigos a sua volta, extendendo seu território do Egito até o Eufrates.
Davi queria construir um templo ao Senhor, mas Deus assim falou ao profeta Natã: "Vai, e dize a Davi meu servo: assim diz o Senhor: tu não me edificarás uma casa para eu morar, porque em casa nenhuma morei, desde o dia em que fiz subir a Israel até ao dia de hoje, mas fui de tenda em tenda e de tabernáculo em tabernáculo. Por todas as partes por onde andei com todo o Israel, porventura falei alguma palavra a algum dos juízes de Israel, a quem ordenei que apascentasse o meu povo, dizendo: Por que não me edificais uma casa de cedro?
Agora, pois, assim dirás a meu servo Davi: assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu te tirei do curral, de detrás das ovelhas, para que fosses chefe do meu povo Israel. Estive contigo por toda a parte por onde foste e de diante de ti exterminei todos os teus inimigos. Te fiz um nome como o nome dos grandes que estão na terra. Ordenarei um lugar para o meu povo Israel e o plantarei, para que habite no seu lugar e nunca mais seja removido de uma para outra parte; e nunca mais os filhos da perversidade o debilitarão como antes, nos dias em que ordenei juízes sobre o meu povo Israel. Assim abaterei a todos os teus inimigos. Também te faço saber que o Senhor te edificará uma casa. E há de ser que, quando forem cumpridos os teus dias, para ires a teus pais, suscitarei a tua descendência depois de ti, um dos teus filhos e estabelecerei o seu reino. Este me edificará casa e eu confirmarei o seu trono para sempre. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e a minha benignidade não retirarei dele, como a tirei daquele, que foi antes de ti. Mas o confirmarei na minha casa e no meu reino para sempre, e o seu trono será firme para sempre" (1 Crônicas 17:4-14 - profecia da vinda de Cristo).
"E depois disto aconteceu que Davi derrotou os filisteus e os sujeitou. Tomou a Gate e os lugares da sua jurisdição da mão dos filisteus.
Ele também derrotou os moabitas e os moabitas ficaram por servos de Davi, pagando tributos.
Davi também derrotou a Hadar-Ezer, rei de Zobá, junto a Hamate, quando ele ia estabelecer o seu domínio sobre o rio Eufrates. Davi lhe tomou mil carros, sete mil cavaleiros e vinte mil homens de pé; e Davi jarretou todos os cavalos dos carros, porém reservou deles para cem carros. Vieram os sírios de Damasco a socorrer a Hadar-Ezer, rei de Zobá; porém Davi feriu dos sírios vinte e dois mil homens. E Davi pôs guarnições na Síria de Damasco e os sírios ficaram por servos de Davi, pagando-lhe tributo; e o Senhor guardava a Davi, por onde quer que ia. E Davi tomou os escudos de ouro, que tinham os servos de Hadar-Ezer, e os trouxe a Jerusalém. Também de Tibate, e de Cum, cidades de Hadar-Ezer, tomou Davi muitíssimo cobre, de que Salomão fez o mar de cobre, as colunas e os utensílios de cobre.
E ouvindo Toí, rei de Hamate, que Davi destruíra todo o exército de Hadar-Ezer, rei de Zobá, mandou seu filho Hadorão a Davi, para lhe perguntar como estava e para o abençoar, por haver pelejado contra Hadar-Ezer e por havê-lo ferido (porque Hadar-Ezer fazia guerra a Toí), enviando-lhe também toda a sorte de vasos de ouro, de prata e de cobre, os quais Davi também consagrou ao Senhor, juntamente com a prata e ouro que trouxera de todas as demais nações: dos edomeus, dos moabitas, dos filhos de Amom, dos filisteus e dos amalequitas.
Também Abisai, filho de Zeruia, feriu a dezoito mil edomeus no Vale do Sal. E pós guarnições em Edom e todos os edomeus ficaram por servos de Davi; e o Senhor guardava a Davi, por onde quer que ia" (1 Crônicas 18:1-13).
"Estes foram os filhos de Davi, que lhe nasceram em Hebrom: o primogênito, Amnom, de Ainoã, a jizreelita; o segundo Daniel, de Abigail, a carmelita (viuva de Nabal);o terceiro, Absalão, filho de Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur; o quarto, Adonias, filho de Hagite; o quinto, Sefatias, de Abital; o sexto, Itreão, de Eglá, sua mulher.
Seis filhos lhe nasceram em Hebrom, porque ali reinou sete anos e seis meses; e trinta e três anos reinou em Jerusalém.
E estes lhe nasceram em Jerusalém: Siméia, Sobabe, Natã e Salomão; estes quatro lhe nasceram de Bate-Sua, filha de Amiel, viuva de Urias.
Nasceram-lhe mais Ibar, Elisama, Elifelete, Nogá, Nefegue, Jafia, Elisama, Eliada, e Elifelete; nove ao todo.
Todos estes foram filhos de Davi, afora os filhos das concubinas e Tamar, irmã deles" (1 Crônicas 3:1-9).
Davi entendeu que o Senhor havia escolhido Salomão para edificar seu templo.
Por ser Salomão muito jovem, Davi, então escolheu o local, elaborou a planta, preparou todo o material, convocou os príncipes e chefes das famílias de Israel para ajudarem na construção e entregou tudo a Salomão, para que ele construísse o templo.
Davi começou a reinar aos trinta anos; seu reinado durou quarenta anos: sete sobre Judá e trinta e tres anos, sobre todo Israel e Judá.
Morreu idoso, rico e venerado pelo povo. Salomão, seu filho, reinou em seu lugar.
A vida de Davi é contada em 1 e 2 Samuel, 1 Reis, 1 e 2 Crônicas além de Salmos.

Cléopas


Cléopas


Um dos dois discipulos de Jesus, que iam para Emaús, aldeia situada a aproximadamente 11 kilômetros de Jerusalém, no primeiro dia da páscoa.

"E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o näo conhecessem.
E ele lhes disse: Que palavras säo essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes?
E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e näo sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias?
E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; e como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenaçäo de morte, e o crucificaram.
E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; e, näo achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visäo de anjos, que dizem que ele vive.
E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito; porém, a ele näo o viram.
E ele lhes disse: O néscios, e tardos de coraçäo para crer tudo o que os profetas disseram!
Porventura näo convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?
E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.
E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles.
E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o päo, o abençoou e partiu-o, e lho deu.
Abriram-se-lhes entäo os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. E disseram um para o outro: Porventura näo ardia em nós o nosso coraçäo quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?
E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles, os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simäo.
E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles fora conhecido no partir do päo.
E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco" (Lucas 24:18-35).

Boaz

Boaz
Era um rico dono de terras em Belém, que viveu no século 12 AC.
Boaz era um homem de fé, capaz, sábio e poderoso.
Quando Boaz descobriu que Rute viúva de seu parente Malom estava em seus campos colhendo espigas que eram deixadas para traz pelos ceifeiros, ele deu boasvindas a Rute e louvou a sua devoção pela sogra Naomi.
Boaz instruiu seus servos a tomarem conta de Ruth. Tempos mais tarde, Naomi instou Rute a achar um marido e assim ajudou-a a apresentar-se a Boaz.
Satisfeito pela confiança demonstrada em si, Boaz seguindo os costumes judaicos, discutiu o seu status marital com o parente do sexo masculino mais próximo de Ruth. Este declinou de se casar com ela e desta forma Boaz casou-se com Ruth e reclamou a responsabilidade pela propriedade de Elimeleque, o falecido marido de Naomi e sogro de Rute.
Boaz e Rute tiveram um filho, Obed e foram bisavós do rei David.

Abraão

Abraão (Ibrahiz em hebreu) foi o patriarca hebreu que viveu em torno do ano 1800 AC. De acordo com o livro de Gênesis, ele veio da cidade Sumeriana de Ur ("Ur dos Caldeus"), o atual Iraque e migrou juntamente com sua família e rebanhos para Canaan, a terra prometida, mais precisamente para a cidade de Siquém.

Abraão nasceu na cidade de Ur dos caldeus (Mesopotamia), filho de Tera, na décima geração da descendência de Sem, filho de Noé.

Apesar de viver numa época em que as pessoas acreditavam em muitos deuses, Abraão acreditava na existência de um só e supremo Deus. Aos setenta e cinco anos, Abraão teve uma visão de Deus que lhe ordenou se separar dos parentes e segui-lo.
Abraão obedeceu e começou sua jornada de fé. Pela fé Abrão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia (Hebreus 11:8).
Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã (Gênesis 12:4).
Ele não tinha filhos porque sua mulher, Sara, era estéril. Sara era 10 anos mais nova que Abrão, tinha portanto 65 anos quando Deus lhe prometeu um filho.
Apesar da idade avançada do casal, eles acreditaram nas promessas de Deus e obedeceram.
Durante 10 anos eles esperaram pela promessa de um filho. Depois desse tempo, desanimada, Sara convenceu Abrão de que não seria com ela que ele teria o filho, por isso, deu a ele sua escrava egipcia para que ele tivesse com ela o filho prometido.Abrão tinha 86 anos quando Ismael seu filho com a escrava nasceu.
Quando Abrão completou 99 anos Deus lhe apareceu de novo e fez com ele e sua descendencia, uma aliança perpétua, instituindo a circuncisão. Nesta mesma ocasião Deus lhe prometeu um filho de Sara. Abrão não acreditou e pediu bençãos para Ismael, seu filho com a escrava. O Senhor prometeu abençoar esse filho, mas afirmou que a aliança d'Ele seria com o filho que Sara lhe daria. Neste encontro Deus trocou o nome de Abrão para Abraão (Genesis 17:15-21).
Um ano depois, Sara, aos noventa anos deu a luz um filho e lhe pôs o nome de Isaque. Sara morreu aos 127 anos.
Depois que Sara morreu, Abraão desposou outra mulher, Quetura, que lhe deu mais 5 filhos: Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque e Suá.
Segundo Flavio Josefo (historiador judeu que viveu entre 37 e 103 d.C.) esses filhos de Abraão ocuparam a Trogodita e toda aquela parte da Arábia ate o mar Vermelho.
Abraão viveu cento e setenta e cinco anos, e morreu em ditosa velhice.

Deus Prova Abraão

Certa vez Deus mandou que Abraão oferecesse em holocausto, seu filho Isaque. Era Isaque da idade de 25 anos, filho amado e único, ja que havia mandado para longe seu outro filho Ismael.
Abraão não exitou nem por um momento, porque "aquele que recebera as promessas, sim, porque lhe foi dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar (Hebreus 11:17-18).
Sara e Isaque de nada ficaram sabendo, porque Abraão tinha medo de que tentassem persuadi- lo de desobedecer a Deus.
Quando tudo estava preparado para o sacrificio, Abraão contou tudo para Isaque que concordou com tudo, colocando-se ele mesmo no altar para ser sacrificado.
Abraão estava prestes a sacrificar seu filho, "mas o anjo do Senhor lhe bradou dos céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui". Então o anjo disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada, porquanto agora sei que temes a Deus, pois não me negaste o teu filho, o teu único filho.
Então levantou Abraão os seus olhos e viu um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato. Abraão tomou o carneiro e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.
E chamou Abraão o nome daquele lugar: "O Senhor Provera"; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do Senhor se proverá. Então o anjo do Senhor bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus. E disse: Por mim mesmo jurei, diz o Senhor: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho, que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos. E "em tua descendência serão benditas todas as nações da terra", porquanto obedeceste à minha voz" (Gênesis 22:11-18).
Este fato foi usado para testar a fé de Abraão, mas serviu tambem para mostrar as futuras gerações que Deus não tolera sacrificios humanos, como era comum entre os povos vizinhos e que Ele provê todas as coisas para seu povo.
Este episódio mostra de que maneira Deus proveria a salvação de nossas almas com o sacrifício de seu Filho (Jesus).
E cumpriu-se a escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus (Tiago 2:23).